sf Eu.fo.ro.nha. Se estivesse no dicionário, a palavra poderia ser descrita pelo que diz a pedagoga Denise Medeiros, 47 anos, visitante de primeira viagem a Fernando de Noronha: “A pessoa fica em estado de graça. É um lugar de contemplação, mais do que de turismo.” É a sensação de alegria que toma conta de quase todo mundo que estreia por lá, grupo que, segundo uma pesquisa realizada pela Secretaria de Turismo de Pernambuco em 2014, equivale a 80,65% do total de visitantes.
Denise foi a Noronha com o marido, o dentista William Martins de Carvalho, 56, para comemorar bodas de prata. “Éra um sonho vir aqui. É difícil dizer o que é mais bonito”, diz a pedagoga, que, admirada, não parava de exaltar a cor do mar. “Que azul!”, repetia.
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Conhecer a ilha também era o sonho do publicitário catarinense Roberto Siqueira, 42, desde criança. “Era surfista e tinha um poster de Noronha no meu quarto”, conta. Gostou da Cacimba do Padre, mas também da praticidade de chegar às praias do Cachorro, do Meio e da Conceição. “É excelente, maravilhosa, um paraíso”, diz.
Roberto marcou a primeira viagem a Noronha para abril, um dos meses chuvosos, e ficou ansioso com o tempo. “Quando estava mergulhando no Sueste, no primeiro dia, 12 tartarugas apareceram. Pensamos: agora pode chover todos os outros sete”, afirma. O publicitário esteve na ilha pela primeira vez com a esposa, a dentista Michelle Dora Budin, 29, e a sogra, Liodora Budin, 52. “Pegamos dias maravilhosos”, comemora Michelle. O casal já planeja voltar.
De acordo com a pesquisa feita no ano passado, 93,05% saem de lá querendo retornar. Os atrativos da ilha superaram as expectativas de 51,91% dos turistas e atenderam ao que 43,02% deles esperavam.
O contador capixaba Jazar Majeski Alves, 46, planejou a viagem para a ilha por três anos. Sempre olhava fotos na internet e via reportagens sobre Noronha, esperando muito dos passeios. Já sabia muito sobre a ilha, mas está no grupo de turistas que encontraram mais do que aguardavam. “É o primeiro lugar que vou que vai superar as minhas expectativas. Aqui o tempo passa voando. É tranquilo, você pode deixar a bolsa com câmera na praia tranquilamente e as pessoas são receptivas”, afirma. “Me encanto a cada lugar que olho.”