Os antepassados delas já haviam escolhido Noronha como lar

Tartarugas podem passar de um metro. Foto: Miguel Igreja/Administração de Fernando de Noronha

Com milhões de anos de existência, as tartarugas mostraram que são muito mais do que pontos de beleza nos oceanos. Importantes para a cadeia alimentar e para o ecossistema, encontram em Fernando de Noronha ponto de alimentação e desova. Duas espécies habitam o arquipélago em momentos da vida desses animais migratórios: a tartaruga verde e a tartaruga de pente.

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Os filhotes das tartarugas verdes nascem após 50 dias de incubação na areia e levam de três a quatro dias na escalada até o mar. No caminho, entretanto, muitas vezes se deparam com algumas ameaças: as redes de pesca e, principalmente, a luz artificial, que desorienta os pequenos animais, criados com a habilidade de seguir a direção da luz natural até o oceano.

Embora sejam direcionados em direção ao mar desde o início da vida, as tartarugas são animais pulmonares, mas não têm a mesma necessidade que nós, humanos, de respirar. Quando são filhotes, ficam mais na superfície para a troca gasosa. Já na fase adulta, aos 30 anos, conseguem ficar por muito tempo no fundo do mar, enquanto o metabolismo funciona lentamente, a não ser que estejam na fase reprodutiva, em que as fêmeas precisam respirar mais vezes. Tanto a verde quanto a pente vivem aproximadamente 100 anos.

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